O óleo derramado pela petroleira Chevron no campo de Frade, na Bacia de Campos, pode chegar às praias do Espírito Santo e Rio de janeiro e São Paulo (Ubatuba) dentro de duas semanas. A informação é do Globo Online.
Alerta foi dado por técnicos do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis, (Ibama) e do Instituto Estadual do Ambiente do Rio de Janeiro em reunião com o secretário estadual do Ambiente, Carlos Minc.
“Cerca de dois terços de todo o óleo derramado, sobretudo aquele mais grosso, ainda está abaixo do espelho d?água. Esse óleo vai passando por processo físicoquímico e vira pelotas que vão acabar nas praias”, disse Minc ao Globo Online. Ele acrescentou que tudo vai depender agora das condições climáticas para determinar o tempo que essas “bolas de piche” vão levar para chegar nas praias.
Ao comentar o acidente da Chevron, o presidente da Petrobras, José Sergio Gabrielli, disse que o vazamento de petróleo ocorrido na Bacia de Campos é um problema que atinge toda a indústria do setor.
“Entendemos que esse problema não atinge só a empresa que tem o acidente. Ela atinge a indústria como um todo e atinge a sociedade. Então, nós estamos comprometidos com o conjunto de ações. Agora, não posso falar sobre casos específicos” afirmou.
ANP diz que mancha de óleo diminui, mas vazamento ainda persiste
A mancha de petróleo derramado na Bacia de Campos diminuiu e continua se afastando do litoral, mas o vazamento de petróleo ainda persiste, informou nesta terça-feira a Agência Nacional de Petróleo (ANP) em comunicado. De acordo com a agência, a área da mancha diminuiu de 12 km², no último dia 18, para 2 km² na segunda-feira, segundo “observação visual” dos técnicos. Estima-se que tenha atualmente 6 km de extensão.
A estimativa foi feita após sobrevoo realizado na segunda-feira em helicóptero da Marinha, com técnicos do Ibama.
Com informações do Globo Online