O pedido de intervenção estadual no município de Presidente Kennedy não foi julgado na sessão do Pleno do Tribunal de Justiça do Espírito Santo, nesta quinta-feira (28). Na última semana, o desembargador Adalto Dias Tristão pediu vista do processo e ainda tem prazo para se pronunciar. A intervenção foi requerida há dois meses pelo Ministério Publico Estadual (MPES) motivada pelas suspeitas de ilegalidades reveladas na Operação Lee Oswald, da Polícia Federal.
O advogado do prefeitura do município presente à sessão, Wilson Márcio Depes, informou que o processo não foi julgado porque o desembargador tem 10 dias de prazo após o recebimento em seu gabinete. A previsão do advogado, é que o pedido de intervenção seja julgado na próxima semana.
No final da sessão no Tribunal do Pleno, procurador Josemar Moreira, pediu ao presidente da Corte, Pedro Valls Feu Rosa, que o processo seja julgado o mais rápido possível devido a relevância que tomou o caso nos últimos meses. O presidente do TJES garantiu que o processo será julgado na próxima quinta-feira (05).
O relator do processo é o desembargador Ney Batista Coutinho, que julgou improcedente o pedido.
O pedido de intervenção estadual aconteceu depois que o prefeito eleito, Reginaldo Quinta (PTB), e outras 27 pessoas foram presos pela Polícia Federal sob suspeita de organização criminosa responsável por direcionar licitações, superfaturar preços, desviar verbas, entre outros crimes. A prisão aconteceu no dia 19 de abril. Na semana seguinte, o vereador Jardeci de Oliveira Terra (PMDB) assumiu a prefeitura interinamente.
Ele acompanhou o início da sessão no Tribunal, mas deixou o local após receber a informação que o julgamento ficou para a próxima semana.
Apesar de preso, a candidatura à reeleição do prefeito Reginaldo Quinta está sendo anunciada pelo partido dele.